Brasileira, única candidata mulher é campeã da olimpíada mundial de engenharia nuclear.
Temos motivos para nos orgulhar, brasileira estudante carioca de 25 anos Alice Cunha da Silva, venceu no dia 17 de setembro a “Olimpíada Nuclear”, competição mundial de universitários promovida pela World Nuclear University, após a disputa com outros quatro finalistas, em apresentação na sede da Agência Internacional de Energia Atômica, na Áustria.
Depois de uma longa jornada para chegar à última fase, Alice, que está se formando em engenharia nuclear pela UFRJ, levou o troféu, com uma dissertação sobre a produção de radioisótopos.
O que são radioisótopos?
Núcleo de um Reator Nuclear |
Os radioisótopos são produzidos diretamente por reações nucleares ou indiretamente através do decaimento de um radionuclídeo pai.
Essas reações ocorrem entre feixes de partículas e núcleos (alvos), produzindo novos núcleos e partículas, elas são realizadas em reatores nucleares e em aceleradores de partículas (ciclotrons).
núcleo de reator submerso em uma piscina. |
Reatores Nucleares são equipamentos que permitem a realização de transformações que envolvem mudanças nos núcleos atômicos. Como exemplo disso temos a fissão nuclear do átomo de urânio em átomos de menor massa, isso visando a obtenção da energia nuclear.
Esses reatores precisam ser muito bem vedados, pois envolvem grandes quantidades de energia, calor e radiação, materiais que são nocivos ao ser humano.
Para que serve os radioisótopos?
Os radioisótopos são usados para fazer diagnóstico ou para fazer tratamento (terapia), também para obtenção de mapeamentos (cintilografia) de diversos órgãos: cintilografia renal, cerebral, hepato-biliar (fígado), pulmonar e óssea, diagnóstico do infarto agudo do miocárdio e em estudos circulatórios, cintilografia de placenta, etc.
Os radioisótopos são usados para fazer diagnóstico ou para fazer tratamento (terapia), também para obtenção de mapeamentos (cintilografia) de diversos órgãos: cintilografia renal, cerebral, hepato-biliar (fígado), pulmonar e óssea, diagnóstico do infarto agudo do miocárdio e em estudos circulatórios, cintilografia de placenta, etc.
A estudante atualmente trabalha na unidade brasileira da Westinghouse, onde atua na área de “core engineering”, também dando apoio às operações da empresa no Brasil.
Enquanto isso, acompanha as discussões sobre o futuro do Programa Nuclear Brasileiro, na expectativa de que o país tome as decisões necessárias logo, permitindo a ampliação deste setor e o desenvolvimento da indústria nacional. A efetivação das novas usinas nucleares, por exemplo, pode ser um fator importante para as perspectivas de futuro no segmento brasileiro.
Essa é mais uma historia de sucesso, nos mostra que estudo aliado ao esforço pessoal pode fazer grande diferença no nosso pais e no mesmo no Mundo.
Créditos: g1noticias, blogabrahao-radiologia
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